Os instantes de plenitude
- Projeto Missionário Compaixão
- 19 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de mar.

Eis o quarto e o último ponto do capítulo IV, que trata sobre o tempo do trabalho. Chegando, portanto, ao fim da série. Sertillanges inicia este tópico afirmando que a nossa vida intelectual possui picos de sabedoria, e estes são chamados de instantes de plenitude. Devido ao nome podemos perceber que se trata de algo breve e momentâneo. Tem a ver com o curto período de tempo, denominado, portanto, de instantes de plenitude.
Todavia, afim de alcançar estes instantes o intelectual necessita de regularidade em seus horários e presteza no ato de levantar, assim como uma alimentação leve e a fuga de conversas vazias e de visitas inúteis. Durante tais horas de estudo se faz necessário que a mente não sofra distrações. Por isso, deve-se deixar os itens que serão utilizados ao redor do espaço escolhido. Vale a pena lembrar, como diz Sertillanges, que não são as muitas horas de estudos que faz de nós excelentes pensadores e propícios aos instantes de plenitude: Não imitem aqueles que permanecem por longo tempo à escrivaninha com uma concentração relapsa. Mas vale restringir o tempo e intensificar seu emprego, ampliar seu valor, que é o que de fato conta.
Em suma, se de fato desejamos fazer alguma coisa, devemos fazer de forma fervorosa, com todo o nosso ser. Pois se fazemos o trabalho pela metade, ele torna o descanso também pela metade. Fazendo com que nem o descanso e nem o trabalho sejam adquiridos de forma completa. E, lembre-se: “Quem conhece o valor do tempo sempre dispõe do suficiente; não podendo alongá-lo, ele o alça, e antes de tudo não o encurta” — Por @alaidemonteiro
Cristã reformada, membro da Segunda Igreja Presbiteriana de Maranguape II. Bacharel em Teologia — STPN, mestre em Estudos Teológicos — MINTS; Bacharel em Fonoaudiologia — FIR e especialista em Fonoaudiologia em Saúde Pública — UPE. Tradutora da Bíblia e missionária do Projeto Missionário Compaixão e do Eva Reformada.
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